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Araújo Pinto Arquiteto Escultor

Quero só acabar o dia, indo para a cama com a consciência perante mim e os outros que tudo o que produzo, com ou sem qualidade artística é genuinamente meu !!! E produzido com todas as limitações humanas inerentes … no que diz respeito aos desenhos todos são produzidos em função de um modelo pesquisado na web/Pinterest e de seguida “caricaturado” por mim com todos os defeitos perceptivos agregados, dando origem aquilo que por muito mais que procurem por esse mundo fora, é único e irrepetivel, já que fui eu/unidade humana que o produziu, no que diz respeito à prosa que tenho escrito e a que se deve o meu esforço pessoal,(com todas as limitações e falta de conhecimentos literários aos quais estou sujeito e ciente)…foram produzidos por mim sem ajuda de qualquer uma ferramenta de chatgpt ou semelhantes. Devido a este último que suscita descrença de possível habilidade literária por minha parte deixo uma ferramenta usada para “desnudar” qualquer um texto produzido por IA, e que está ao alcance de qualquer um… faço isto porque gosto de ser transparente, verdadeiro e por fim primar por uma crítica no mínimo “correta” perante a realidade em que me enquadro. Qualquer um nos dias que correm podem ser um Leonardo da vinci na composição pictórica, serem Shakespeare na redação de qualquer uma peça, mas esta realidade não se enquadra com a que vivo … trabalho e esforço-me no âmbito das artes para produzir algo, mas sempre na minha medida/dimensão. Poderá ser aborrecido mas primo pela coordenação motora fina, e pela redação de devaneios que me saem de sentimento e não de qualquer uma máquina…

https://undetectable.ai/?_by=2v3m3&gad_source=1...

Deixo o link de uma das ferramentas de deteção de textos IA, primeiro com o intuito de vos munir de defesas, e em segundo para que possam pelos vossos meios comprovarem em qualquer um caso de dúvida a “humanidade” do que escrevo…

Para a família obrigado por acreditarem, aos amigos obrigado pela vossa confiança e crença, e ao resto das pessoas… este é o caminho que escolhi para mim e faço intenções de o trilhar sempre que tenha oportunidade …

Abraço e Obrigado

( pesquisar por ferramentas web para comprovar textos produzidos por IA)

Araújo Pinto 24

"A vida não é um sprint é uma Maratona..."  

 por autor desconhecido - fontes diversas 

Recomendação

CV

Fontes, modelos e "Atelier artístico" in 

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"A Tarde"

A título de desculpa sobre um tempo sem nome ou direção, visto o casaco e pego na sacola dos sonhos. É com algum encanto que o sol entra no espaço de pensar e me envolve numa tranquilidade uterina, viro costas num até já e faço-me à rua, miro incessantemente as árvores que numa passividade eterna me resguardam de uma luz solar de “verdade”... é numa dúvida que enfrento o meu eu, não sinto desconforto, no entanto, a vontade de comunicar e estar levam-me a pensar “e se hoje te encontrasse?”, sinceramente não sei o que te diria, ou que conversas teria, apetece-me estar, falar, e comunicar, e é difícil esquecer que o homem não é uma ilha e por vezes a necessidade de interação com outras realidades é urgente... é quase como viver um leito solteiro, a friúra dos lençóis gritam companhia, não se trata de “dormir contigo”, mas antes de “dormir ao teu lado”, num aconchego de dois que me leva a pensar que não estou só, e tu numa proximidade de milha abraças-me como um mar ameno.

Mesmo assim e perante esta realidade enfrento a calçada, e a passo certo fulmino os minutos de um dia sem destino...pássaros...estes pássaros que me lembram liberdade rejubilam debaixo de uma cúpula de azul, cantando, rosa, verde, laranja e até a cor de uma esperança sem cromática... é bom caminhar, sentir e respirar, mesmo sem ti, mesmo sem a tua mão na minha e um andante de vida.

Sento-me, peço a aguardente velha que me vai aquecer na próxima hora, e tento viver o álcool do momento... gosto de escrever, e amo desenhar, faz -me sentir inteiro, quanto ao barro humedecido é um desejo lânguido de luxúria que não posso possuir... Três horas da tarde e perco-me olhando o exterior, tenho dúvidas se me deveria perder pensando sobre alguma coisa... vejo faces em todo o lado, é esta a fixação, a fixação de um olhar, de um igual, mas sempre diferente... miro a cadeira vazia na minha frente e baixinho pergunto-te se estás bem, e se por um acaso queres tomar alguma coisa...é uma loucura sadia é um sozinho agarrado a um sonho, a uma expressão, a uns cabelos e corpo esguio que me ampara num gesto de ternura... A vida !!! “AVIDAE” “a vida é” !!!... a vida é sonho, fantasia e desejo, e este café !!! eu e tu num eterno de ser, mesmo em mundos paralelos e realidades distintas. Nunca me sentirei só! Já que te vejo em cada uma das que miro, tens mil e uma faces e um coração de uma dimensão sem alcance... Estás sempre comigo...

As horas passam e vivo já o último trago, alcanço uma mão imaterial, esboço um sorriso perante uma parede desnuda, visto casaco e tento viver o que me resta. Ninguém sabe quando chegará a nossa hora, mas hoje e agora estive contigo... “boa tarde Sr Padre !...como vai!!!- sim vai andando como deus manda!” é esta a rua, e aqui vivo numa esperança de amanhã... e a teu lado ...

Autoria Araujo Pinto 24

“Precipito-me num abismo de novo”

Estranhamente e considerando uma segurança aparente, desequilibro-me sobre o precipício, são profundas as questões e ao longe miro um porto de chegada, de um amparo, um amparo de tranquilidade que me veste de uma renovada esperança. A realidade que vivo toda ela feita de uma incerteza concreta pede um sonho, de uma queda que me promete novos horizontes e verdades… Vejo Árvores, árvores de um murmurar constante que se vestem de verde numa paisagem toda ela fugidia e coberta de erro, um erro de ser e tentar ser, mas que em uma estranha individualidade grita um direito em estar. É Este lado sombrio que me invade perante a observação que peca por falta de completo, e alastra-se sob um solar luminoso. Antes ser e fazer, sentir e até pecar do que na passividade de viver um não ser… o precipício ali está num desequilíbrio de ser… e grito grito pensando que alguém me ouve enquanto me precipito sobre uma indefinição de aventura, sempre numa promessa de um novo destino e plano branco… procuro um branco imaterial  na promessa de novas cores, anseio asas que me levem num voo planado e me amparem a queda, o orvalho  que me veste a cara é um campo de rosáceas de sentimento, e tudo, tudo em um poema de pensar, numa estranha melodia durante uma queda esperada… sobrevivo pensando neste horizonte, em esta nova perspectiva de pensar e estar, e este precipício observa-me numa estranheza de existência. A vida é como um cantar, um cantar de promessa,  com uma melodia presente e ao segundo, peço promessa de nova vida, uma promessa assente na esperança de um novo existir, e este Deus que me cobre em inexistência semeia uma esperança e um delírio, é um futuro sem substância alimentado por algo que não tem forma ou razão de existir… desequilibro -me sobre um precipício, na esperança de um novo horizonte. desequilibro-me  perante a incerteza e assim vivo em uma queda contínua. É o sorriso da mãe que me afaga o cabelo e me beija nos imundos atos de injustiça, as palavras duras da idade a precaver a queda, mas a procura assim exige o mundano afogar de uma aguardente sobre a mesa e a queda constante…amo te num cair de eternidade e procura constante de novo, na reinvenção do que penso. E estranhamente, estranhamente o tempo passa nesta queda constante, com beijos, apertos de mão e uma constante promessa. Faltam me as palavras da mesma forma que me faltam os frutos de uma árvore despida em chuvas de inverno, precipito-me, precipito-me sobre o abismo do novo .

 

Autoria Araújo Pinto 24

 

14 de fevereiro de 2024

Hoje é o dia de nós os dois, e onde quer que estejas tenho-te a dizer que sou tudo isto e estou aqui, e qualquer que seja a face que vistas amo-te em toda a tua imaterialidade… feliz dia

Araujo Pinto 24

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OPEN CALL DST GROUP 2024

Proposta Open Call Campus Gualtar-4.jpg

Ora aqui vai, saíram hoje os resultados da OPEN CALL da DST à qual concorri com uma escultura/instalação para o Campus de Gualtar U.M. Não, não estou a comunicar nenhuma vitória, aliás vejo isto como o copo meio-cheio, participei, estive presente no concurso, classifiquei-me com uma nota de 10.3 (numa classificação que foi de 7 a 14,6) que indica que fiquei lá para os últimos nas preferências, mas cá está, mais uma experiência, fiz-me participativo e só por isso já foi uma vitória... o ter participado e melhor ter sido de alguma forma avaliado e classificado (algo que não aconteceria se não fosse presente), deixo-vos a minha proposta, que se enquadra numa narrativa de espaço/publico "escola" onde a cadeira aparece com uma dualidade de significados, que vai deste elemento construtivo e de construção (do aprender),  parte constituinte, e até como materialização/nome atribuído às disciplinas de qualquer um curso. A construção agregada ao pêndulo (simbolizando/tempo) e a construção do homem é por sua vez análoga a todo e qualquer um estudante que ingressa no ensino académico. A codificação da mensagem é simples, permitindo analogias diretas ao tema pelo seu lugar de inserção, e a simbólica do objeto que de forma direta está ligada ao aprender.

Autoria Araújo Pinto 24 (OPEN CALL DST GROUP 08-02-2024)

Proposta Open Call Campus Gualtar-7.jpg
Proposta Open Call Campus Gualtar-3.jpg
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